Nutrição Comportamental, o que é?

Para algumas pessoas, mudar um padrão alimentar e ter uma alimentação saudável pode ser algo simples mas, para grande maioria das pessoas não. 

Existem vários fatores que interferem nesse processo de mudança: como essa pessoa aprendeu a comer com sua família, sua relação afetiva com o alimento, informações erradas que teve sobre alimentação ao longo da vida, seus gostos pessoais, seu estilo de vida atual, a forma como lida com suas emoções, seu perfil comportamental e seus traços de personalidade. 

Muito são os motivos que levam uma pessoa a querer mudar sua alimentação:

  • Descobriu um problema de saúde que se desenvolveu por se alimentar errado (diabetes, colesterol ou triglicérides alto, problemas no estômago e/ou intestino, alguma deficiência nutricional).
  • Querer emagrecer e se manter no peso que gosta.
  • Se sentir mais disposto e com mais energia durante o dia.
  • Adequar a alimentação para a prática esportiva.
  • Ter um estilo de vida mais saudável.
  • Melhorar sua relação com a comida.

Levando em consideração todos esses aspectos, criei uma metodologia de trabalho que tem como foco principal abordar e alinhar 3 pilares durante o processo de atendimento.

Levando em consideração todos esses aspectos, criei uma metodologia de trabalho que tem como foco principal abordar e alinhar 3 pilares durante o processo de atendimento.

Metodologia Fernanda Giacomo

metodologia fernanda giacomo

O que fazer em cada pilar

Educação Nutricional

  • Conhecimento sobre os alimentos.
  • Como fazer melhores escolhas alimentares.
  • Como preparar alimentos de forma prática e saudável.
  • Diferenciar fome física de fome emocional.
  • Quais alimentos fazem bem pra sua saúde e quais não fazem.

Autoconhecimento

  • Conhecer qual seu perfil comportamental e quais seus recursos pessoais.
  • Como lida com emoções.
  • Identificar gatilhos emocionais.
  • Como é sua saúde.
  • Propósitos de vida e sonhos.
  • Gatilhos emocionais.
  • Desenvolver uma boa relação com seu corpo.

Ações Sustentáveis

  • Desenvolver um estilo de vida sustentável.
  • Ter equilíbrio entre todos os pilares da qualidade de vida.
  • Transformar o cuidado com a alimentação num valor pessoal.
  • Alimentação alinhada com estilo de vida e propósitos.

Essa metodologia é aplicada de forma individual e customizada respeitando o momento atual do cliente, seus objetivos e o ritmo do seu progresso. Gosto de dizer que o tratamento é feito a 4 mãos! Mesmo tendo um planejamento, quem dita o ritmo do tratamento é meu cliente e sua evolução, tanto de sinais e sintomas como nas questões comportamentais e emocionais. 

Nos últimos 5 anos venho aplicando essa metodologia flexível e tenho tido resultados excelentes na adesão ao tratamento, mudança de hábito alimentar e consequentemente uma qualidade de vida melhor para meus clientes.

Para saber um pouco mais sobre como criei essa metodologia, conheça um pouco da minha história. Lá eu explico com esses pilares me tiraram de um ciclo de doenças físicas e emocionais e me fazem ter uma estilo de vida sustentável e alinhado com meus propósitos.

Para saber um pouco mais sobre minhas consultas individuais, clique aqui.

Minha história

Sou nutricionista de formação e vocação. Na verdade, minha vocação é cuidar e inspirar… sou cuidadora desde que me conheço por gente e o dom que a vida me presenteou para proporcionar esse cuidado para o mundo foi o de amar a comida. Não só o comer mas todas as outras coisas envolvidas: o cheiro, as lembranças, os fluxo dos meus pensamentos quando estou batendo um bolo para meus filhos num domingo à tarde, a mesa farta com pessoas amadas em volta conversando e saboreando comidinhas deliciosas e o poder de cura e transformação que os alimentos proporcionam ao nosso corpo.

Sou virginiana com ascendente em virgem e lua em câncer: um poço de organização e foco em processos junto com um lado emotivo e sensível que me ajudar a olhar para as pessoas de uma forma profunda e empática e que proporciona conversas deliciosas e de grande aprendizado com meus clientes. E, algumas vezes, uma emocionadinha básica, pois sim: sou uma manteiga derretida!

Porque eu escolhi a nutrição comportamental

Na verdade, não fui eu que escolhi e sim fui escolhida por ela! Todas as minhas mudanças profissionais dentro da nutrição acompanharam minha mudança de vida e também os desafios que vivi. Várias situações que aconteceram na minha vida afetaram me deixaram doente e foi a partir do momento que olhei para as minhas emoções e comportamentos que iniciei meu processo de cura. 

Vou compartilhar com você um pouquinho da minha história e de como a Nutrição Comportamental surgiu na minha vida:

O COMEÇO:

O começo da minha carreira, em 2003, foi na Nutrição Esportiva Funcional. A vontade de trabalhar com esportistas era grande. Fui ginasta e meu sonho era ser atleta, por isso, sempre estive envolvida com o mundo dos esportes.

Depois do nascimento do meu primeiro filho, Pedro, em 2007, muita coisa na minha vida mudou. A responsabilidade da família crescendo associada à necessidade de novos desafios profissionais me fez olhar para a área de Qualidade de Vida com outros olhos. Nessa época já observava nos meus clientes o impacto das outras áreas da vida no comportamento alimentar.

 

O MEIO: ONDE ME PERDI DE MIM MESMA

Em 2006 comecei a atender dentro de empresas em projetos de qualidade de vida para os funcionários e em 2009, logo após me separar do pai do meu filho, com 1 ano e meio na época, meu joguei de corpo e alma nos estudos e no trabalho. Foi uma fase importante profissionalmente, mas foi onde minha saúde começou a se deteriorar.

Na época eu não sabia, mas hoje eu tenho consciência de que, trabalhar intensamente foi uma fuga para superar a dor de ver minha familia desfeita. Me separei com 27 anos. Meu corpo me alertou de todas as formas possíveis que o ritmo que eu estava vivendo não estava saudável. E mesmo eu fazendo algumas mudanças na minha rotina, eu melhorava um pouco mas depois voltava a piorar o quadro de saúde.

Procurava usar todos os meus conhecimentos como nutricionista, pedia ajuda para os colegas mas não conseguia manter a constância nas ações. Não era consistente. Hoje, tenho consciência de que não conseguir ser constante nas minhas ações pois não tinha consciência de quanto estava sofrendo e de como meu corpo reagia às minhas emoções. Além disso, o ritmo de vida que eu estava vivendo não estava alinhado com meus valores pessoais. Na época eu não conseguia enxergar isso.

Profissionalmente, apesar de gostar da proposta do trabalho corporativo, aquele ambiente me sugava. As pressões de querer ser boa pra aquele mercado, que na verdade era bem diferente da minha vontade inicial de trabalhar com atletas, me fazia focar somente naquilo que me faltava. Não me achava boa o suficiente para aquele trabalho e sentia que tinha que estudar sempre mais, oferecer sempre mais. E com isso, me desconectei de mim mesma. 

 

Foi meu filho, na época com 3 anos, que me alertou, através do seu comportamento comigo, o quanto eu estava indo na direção errada da minha vida.

Mesmo com a pouca idade Pedro já me mostrou que tem personalidade e me ajudou  a “entrar na linha” – 2010

Em 2010 comecei um processo de autoconhecimento profundo através de vários tipos de terapias, processos, vivências e estudos. Sigo com vários até hoje e digo que são eles que me ajudam a me manter em evolução e alinhada com meus valores e propósitos: terapia comportamental, constelação familiar, trabalho autobiográfico antroposófico, leitura de registros Akashicos, tratamento apométrico, mesa radiônica, radiestesia, coaching, sagrado feminino, doenças psicossomáticas, entre outras.

Muitos problemas de saúde foram sendo solucionados conforme eu ia compreendendo porque eu agia da forma que agia e como meu corpo era reflexo disso. Entendi que eu precisava mudar minha forma de agir. É claro que isso não foi tão simples e nem tão rápido assim…

 

O INÍCIO DE UM NOVO OLHAR

Em 2014, tive meu segundo filho, uma menina, Giovanna, fruto do meu segundo casamento. Nessa época minha empresa, a FR Nutri, tinha uma equipe com 15 nutricionistas e projetos em grandes empresas e vários estados do Brasil. Mas eu estava cansada, sobrecarregada e não estava feliz com isso.

Com a ajuda do destino, nesse mesmo ano, em função da crise econômica, perdi meus principais clientes. Foi difícil mas na verdade, foi uma oportunidade para eu rever minha carreira e o que realmente fazia sentido pra minha vida.

Ter tido uma menina me fez olhar para o meu feminino. Rapidamente concluí que ele estava terrivelmente abandonado. Por isso os anos de 2014 e 2015, enquanto eu ia encerrando os demais projetos corporativos e os contratos com a minha equipe, eu fui refletindo sobre o que eu iria fazer. 

Com a ajuda de processo terapêutico mas também de estudo, ficou claro pra mim o quanto amo ser nutricionista e não uma administradora ou gestora (que era o que fazia pela minha empresa). A questão é que também não via mais sentido em trabalhar com atletas. 

30 dias antes do meu divórcio em 2016

Ao olhar para a minha trajetória de autoconhecimento percebi o quanto as questões emocionais interferem em nosso comportamento e em nosso corpo físico. Não adianta querer mudar o corpo, mudar a alimentação se estiver doente e sofrendo emocionalmente. Qualquer coisa que você fizer será temporário. Essa foi uma das maiores lições que aprendi.

Foi nesse momento que entendi que a Nutrição Comportamental já fazia parte da minha vida. Eu só não tinha percebido ainda!

 

O RECOMEÇO

Em 2016 montei meu consultório próprio (apesar de atender desde 2003, atendia em academias e em clínicas multidisciplinares) e junto com essa mudança profissional, enfrentei mais um baque na vida pessoal: no final desse ano passei novamente por um divórcio. Foi uma fase dificil e meu corpo e saúde refletiam isso.

Mais uma vez, após a separação, vi meu corpo se manifestar em relação às minhas emoções. Só que dessa vez, de uma forma positiva. Emocionalmente era um relacionamento pesado e desgastante e meu corpo, novamente, reagiu de forma negativa a toda essa carga pesada. Por isso, quando me separei, aos poucos ele foi ficando mais leve: emagreci, a pele ficou melhor, consegui voltar a me exercitar, minha alimentação melhorou ainda mais, enfim, foi ruim passar pelo processo mas o resultado para minha saúde foi bom.

Desde 2016 foquei ainda mais meus estudos em processos e técnicas que me ajudaram e que podem ajudar meus clientes. Fiz formação em Coaching com especialização em LifeStyle Design e também sou Analista Corporal. Nessa última formação aprendi como, através do formato do corpo do meu cliente, compreender quais são suas dores emocionais, como são seus padrões de comportamento e como conflitos internos interferem não só no corpo mas na relação com a comida.

Hoje, pra mim é muito claro o quanto a construção da minha carreira profissional e tudo que sei hoje, foi influenciado diretamente pelos conhecimentos que tive que ter para cuidar da minha saúde.
Muitos médicos e profissionais da saúde não tinham resposta do porque minha saúde não melhorava, mesmo eu sendo tão jovem. Já ouvi de tudo, principalmente que muito do que tinha era “problema de mulher”.

Eu e Gigi no Workshop – Poderes do feminino – 2017

Quando uma médica dermatologista e especialista em doenças psicossomáticas, e uma pessoa muito querida, me disse que uma das minha queixas recorrentes (tive infecção de urina de repetição por 1 ano e meio) era por tristeza, sem perceber foi a deixa para entrar no mundo do autoconhecimento como forma de cuidar da minha saúde.
Por esse motivo, não consigo atender meus clientes sem ter esse olhar muito pessoal e particular sobre como está sua vida, sua saúde emocional.

HOJE

Minha saúde hoje: depois de passar por vários perrengues de saúde, entendi a necessidade de encontrar um ritmo de vida ecológico e que respeitasse meu corpo. Todo meu plano de trabalho e de rotina é feito em cima de um valor que não pode ser quebrado: minha saúde.

Aceitei que sou uma pessoa psicossomática, tenho várias sensibilidades alimentares e por isso, se quiser viver bem, tenho que fazer algumas restrições. Que sou uma pessoa que, ao mesmo tempo que sou um trator pra executar as coisas, preciso de pausas e lazer na mesma proporção. Se não fizer isso, meu corpo dói. Conhecer como meu corpo reage às minhas emoções foi peça fundamental para compreender de que forma tenho que me alimentar, quais alimentos não me fazem bem e como lidar com minha fome emocional.

Profissionalmente, compreendi que a nutrição não tem só a ver com aprender a comer. Sim, a educação nutricional é fundamental para o processo de desenvolver autonomia sobre a própria saúde, algo que sou uma grande incentivadora, porém o autoconhecimento é fundamental para qualquer processo de mudança. 

Se ser saudável é um valor pra você é importante trabalhar a saúde emocional e física. Não existe uma sem a outra. Elas estão interligadas.

 

Acredito fortemente que o que comemos e da forma como comemos está ligada diretamente com nossa longevidade, vitalidade, porém é preciso olhar pra dentro, ter a coragem para encarar nossas emoções e ser responsável pelas mudanças que precisam ser feitas. Esse é o caminho para a mudança real de hábitos e estilo de vida.  E é dessa forma que a Nutrição Comportamental vai te ajudar. Da mesma forma que me ajudou e vem me ajudando a recuperar minha saúde e vitalidade.

FORMAÇÕES PRINCIPAIS

  • Bacharel em Nutrição – 2002
  • Pós Graduada em Nutrição Esportiva Funcional – 2004
  • MBA em Gestão de Programas de Qualidade de Vida em Empresas – 2010
  • Formação em Advanced Coach Practitioner  com especialização em Lifestyle Design – 2016
  • Analista Corporal Comportamental – 2019
  • Vários cursos e participação em congressos e treinamentos de nutrição funcional, nutrição comportamental, gastronomia, coaching, comportamento e desenvolvimento pessoal e negócios digitais.

 

PROCESSOS TERAPÊUTICOS – INDICAÇÕES DE PROFISSIONAIS 

 

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